sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Diário de bordo - VIII parte

ATENÇÃO: Esse é diário que elaborei para a aula de Formação do Leitor da Faculdade de Letras. Adorei cada minuto que tive estudando esse assunto e gostaria de compartilhar com você, pois além de ser um diário de bordo, há também uma reflexão sobre vários assuntos.


Rio de Janeiro, 31 de março de 2008.

Na nona aula do curso de Formação do Leitor, a Ana falou sobre a prova G1. A data foi modificada, passou a ser no dia 5 de maio. Estou preocupada, pois também terei que fazer as provas da Miriam (Teatro antigo) e da Marília (Produção de Texto Acadêmico) na mesma ocasião. No dia seguinte, tem a Heidrun. Queria ter mais tempo para estudar e conseguir uma boa nota. Tenho me dedicado com afinco ao curso de Letras e baixar o meu CR, não é legal. No semestre passado consegui CR de 9,2. O CR global foi de 8,8.
Depois de alterar o calendário, os grupos começaram a falar sobre os textos do livro Missa do Galo e as variações feitas por diversos escritores. Gostei muito do livro. Ver como se desenvolveu o enfoque de cada autor foi muito interessante. Os textos que mais apreciei foram o da Julieta e da Lygia. Uma coisa aconteceu comigo quando li a obra: o primeiro texto que li foi o do Machado, o segundo o da Julieta já que este era a história que meu grupo analisaria. Antes de começar a ler os outros pensei que se tivesse que fazer uma história, escolhendo um personagem para escrever seu enfoque, seria sobre Conceição ou inseriria um outro personagem que não tivesse na história original. Pensei numa escrava que falasse sobre a questão. Aí, leio o texto, e vejo que alguém já tinha tido pensamento semelhante. Foi legal. Demonstra que estou na sintonia do escritor, e isso é muito bom.
Apenas dois grupos apresentaram suas análises. O primeiro foi sobre o texto do Osman Lins que tratava sobre a experiência do jovem, e o segundo, o meu grupo que apresentou, a visão da Conceição escrita por Julieta.
No texto de Lins, o jovem endeusa a figura de Conceição. O amor romântico tem este aspecto: é um sentimento que não pode se realizar. Basta lembrar-se do livro de Goethe, O sofrimento do jovem Werther, que trata de um amor impossível de se concretizar.